Tempo



Eu no trilho incertos dos meus passos
Mergulhado no destino imenso dos meus sonhos
Vou percorrendo as estradas do mundo

Ele, o tempo, e seus movimentos de suas cirandas
Vida que se reveste de cores e estações

Quando com ele não posso, faço acordo
Sorrio com os motivos de suas alegrias

E poetizo as tristezas, que das suas mãos se desprendem
Ah, quando com ele posso, eu dele me esqueço
E vivo.

Pe. Fábio de Melo