A vida tem contrários



(…) Quando algo acontece repentinamente sobre nós ou sobre aqueles que amamos, desperta em nós uma série de emoções, desde o sentimento de culpa por aquilo que fizemos ou deixamos de fazer, até a revolta contra Deus por ter permitido que tal tragédia acontecesse”. (…) Perguntar ‘Como pôde Deus deixar que isso acontecesse’ não leva a nada. É a pergunta errada, é uma pergunta que não tem resposta. E mesmo que pudéssemos descobrir quem foi o culpado… e dai? (…).

“Algumas coisas não podem ser explicadas e não podem ser compreendidas. A verdadeira pergunta é: o que fazer agora?” Ou: “Será que conseguimos aceitar o fato de que esta vida é imperfeita? Será que conseguimos amá-la assim mesmo, simplesmente porque é a única que temos? Será que conseguimos reconhecer a capacidade de amar como armas que Deus nos deu para que possamos continuar a viver num mundo que não é de todo justo e perfeito?” 

Quando os nossos pés descalços se colocam diante das duras pedras do sofrimento, quando a fragilidade de nossa condição nos leva a trilhar o inevitável caminho das sombras, quando a vida nos revela que somos portadores de uma essência de vidro, é importante que a gente se livre de pressa da facilidade das respostas prontas, porque diante da dor sofrida, mais vale um silêncio, uma pausa, que uma palavra inoportuna.

A vida é feita de avessos, de contrários... 

“Só quem já provou a dor, quem sofreu, se amargurou, viveu a cruz e a vida em tons reais. Quem no certo procurou, mas no errado se perdeu, precisou saber recomeçar. Só quem já perdeu na vida sabe o que é ganhar. Porque encontrou na derrota algum motivo para lutar. E assim viu no outono a primavera, descobriu que é no conflito que a vida faz crescer. Que o verso tem reverso, que o direito tem o avesso. Que o de graça tem seu preço, que a vida tem contrários e a saudade é um lugar que só chega quem amou e o ódio é uma forma tão estranha de amar. Que o perto tem distâncias e o esquerdo tem direito. Que a resposta tem pergunta e o problema, a solução e o amor começa aqui, no contrário que há em mim. E a sombra só existe quando brilha alguma luz. Só quem soube duvidar, pôde enfim acreditar. Viu sem ver e amou sem aprisionar. Quem no pouco se encontrou, aprendeu multiplicar. Descobriu o dom de eternizar. Só quem perdoou na vida sabe o que é amar, porque aprendeu que o amor só é amor se já provou alguma dor. E assim viu grandeza na miséria. Descobriu que é no limite que o amor pode nascer”.

A vida é assim, feita de contrários, reinventada dia após dia quando somos capazes de percorrer becos comuns, encontrar pessoas comuns com dilemas comuns e na finitude do instante compreender o eterno.

AME



AME O QUE VOCÊ AINDA TEM , antes que a vida te ensine a AMAR o que você TINHA ...

Amar é ...


Amar é um exercício complexo e encantador, no qual deixamos de viver exclusivamente o nosso tempo para entrar, esperar e compreender o tempo de alguém. Mas as vezes esse alguém não consegue dar valor a tudo isso.

Inimigos do Casamento


São muitos os inimigos do casamento. Ou se ama de verdade, para assim vencer esses inimigos ou se segue eles e destroem o que existe de verdadeiro!

EGOÍSMO - O egoísmo revela falta de humildade e de amor. É quando um dos cônjuges só pensa na sua raiva, na sua vontade, nos seus problemas, nos seus desejos e necessidades, sem se importar com os desejos e necessidades do outro.

EXIGÊNCIA DE PERFEIÇÃO - Quando um dos cônjuges está sempre a exigir do outro perfeição em tudo: saúde perfeita, controles perfeitos, organização perfeita. Cada um deve olhar para si e verificar o quanto de imperfeição possui (orgulho). Os cônjuges devem reconhecer que são duas pessoas imperfeitas num mundo de imperfeições. E que ambos envelhecem a cada dia, e que cada dia num casamento é uma batalha ganha.

Fica a DICA!

Humildade



Algumas pessoas não querem admitir nenhuma falha. A humildade é a qualidade que permite-nos reconhecer nossa própria falibilidade, admitir nossas faltas e pedir perdão àqueles que tivermos maltratado. Num bom casamento, ambos os parceiros servirão um ao outro fazendo muitos pequenos favores.

Cada vez mais


É engraçado como depositamos tanta confiança e tanto sentimento nas pessoas. Em pessoas que achávamos conhecer, mas, que no fim, só mostraram ser iguais a todos. E por esperar demais, sonhar demais, criar expectativas demais, sempre acabamos nos decepcionando e nos machucando cada vez mais.

DESPEDIDA



Existem duas dores de amor:

A primeira é quando a relação termina e a gente,
seguindo amando, tem que se acostumar com a ausência do outro,
com a sensação de perda, de rejeição e com a falta de perspectiva,
já que ainda estamos tão embrulhados na dor
que não conseguimos ver luz no fim do túnel.

A segunda dor é quando começamos a vislumbrar a luz no fim do túnel.
A mais dilacerante é a dor física da falta de beijos e abraços,
a dor de virar desimportante para o ser amado.

Mas, quando esta dor passa, começamos um outro ritual de despedida:
a dor de abandonar o amor que sentíamos.
A dor de esvaziar o coração, de remover a saudade, de ficar livre,
sem sentimento especial por aquela pessoa. Dói também…

Na verdade, ficamos apegados ao amor tanto quanto à pessoa que o gerou.

Muitas pessoas reclamam por não conseguir se desprender de alguém.
É que, sem se darem conta, não querem se desprender.

Aquele amor, mesmo não retribuído, tornou-se um souvenir,
lembrança de uma época bonita que foi vivida…

Passou a ser um bem de valor inestimável, é uma sensação à qual
a gente se apega. Faz parte de nós.

Queremos, logicamente, voltar a ser alegres e disponíveis,
mas para isso é preciso abrir mão de algo que nos foi caro por muito tempo,
que de certa maneira entranhou-se na gente,
e que só com muito esforço é possível alforriar.

É uma dor mais amena, quase imperceptível.
Talvez, por isso, costuma durar mais do que a ‘dor-de-cotovelo’
propriamente dita. É uma dor que nos confunde.

Parece ser aquela mesma dor primeira, mas já é outra. A pessoa que nos
deixou já não nos interessa mais, mas interessa o amor que sentíamos por
ela, aquele amor que nos justificava como seres humanos,
que nos colocava dentro das estatísticas: “Eu amo, logo existo”.

Despedir-se de um amor é despedir-se de si mesmo.

É o arremate de uma história que terminou, externamente, sem nossa concordância, mas que precisa também sair de dentro da gente…

E só então a gente poderá amar, de novo.

Martha Medeiros

O ressentimento


O ressentimento, sendo o instrumento do encardido, saberá sempre se disfarçar da pior maneira possível para invadir nosso coração. Depois que se forma, ele nos deforma. Depois que se oculta em nosso coração, ele passa a se manifestar em nossas atitudes.

Padre Léo

Saudade #RIO


Com ou sem nuvens, sempre digno de aplausos. Saudade #RIO

/pôr do sol no Arpoador.

Momentos



"O amor é paciente, é bondoso; o amor não é invejoso, não é arrogante, não se ensoberbece, não é ambicioso, não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não guarda ressentimento pelo mal sofrido, não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade; tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta."

/Carta de S. Paulo aos Coríntios

Sempre que estou mais sensível leio este excerto da Carta de S. Paulo aos Coríntios e parece que fico com um alento redobrado no meu coração... Está longe daqueles que amamos nem sempre é fácil, e, uns dias, são mais difíceis do que outros...